quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As Novas Tecnologias Digitais, As Crianças e a Educação

As novas tecnologias digitais são responsáveis por uma verdadeira revolução na sociedade brasileira e, por que não dizer, no mundo inteiro. O acesso à tecnologia é cada dia mais fácil, devido a fatores como preço dos equipamentos, facilidade de uso e sua portabilidade (os equipamentos são cada vez menores).
Hoje, é comum que jovens e crianças manipulem aparelhos celulares, ipod, MP4, MP5 e outros correlatos. Tais equipamentos permitem ao usuário fotografar, criar vídeos, gravar conversas, armazenar músicas, dados etc.
De posse dessas tecnologias, crianças e adolescentes - não só eles, mas principalmente eles - estão modificando seu relacionamento com a mídia tradicional. Deixaram de ser meros consumidores ou receptores de imagens e notícias e assumem o perfil de produtores de imagens e de editores de notícias, enfim, são emissores.
Sem dúvida que o cenário descrito acima enseja certo otimismo e aponta caminhos interessantes para o uso consciente e qualitativo das mídias e, em particular, para seu uso no campo da educação.
As escolas podem e devem se apropriar das tecnologias digitais para desenvolverem projetos pedagógicos, filmar e editar seus vídeos, fazer registros fotográficos das atividades, gravar digitalmente os conteúdos mais significativos, etc. Aliás, isto já está acontecendo em muitas escolas.
No Estado do Pará, podemos citar alguns exemplos em que as escolas, alunos e professores estão envolvidos em projetos relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação –TIC, entre os quais destacamos: o I Concurso Estadual de Blogs Educativos, no qual já ocorreram as etapas de Castanhal, Bragança, Santarém, Marabá, e ainda faltam as de Tucuruí e Belém. Após essas etapas regionais, ocorrerá a etapa estadual.
Os blogs das escolas ilustram perfeitamente como deve ser o uso inteligente e criativo das tecnologias digitais. Nos blogs podemos analisar muitos vídeos, fotografias, textos de autoria de alunos e professores; conteúdos relevantes para a formação integral do cidadão. Para conhecer vários desses blogs, basta acessar o blog da CTAE http://ctaeseducpa.wordpress.com/
Outro bom exemplo é o projeto Educarede promovido pela empresa Telefônica. No portal Educarede está em desenvolvimento o projeto Minha Terra: Aprender a Inovar. Nele, as escolas são instigadas a produzirem vídeos, fotografias, textos... sobre sua realidade local e depois postar os conteúdos produzidos na internet no próprio Portal Educarede, nos blogs das escolas e até no YouTube. Em Belém e Ananindeua, temos cerca de 22 escolas participantes da iniciativa do Educarede; essas escolas estão sendo orientadas e acompanhadas pela equipe de professores formadores do Núcleo de Tecnologia Educacional Profº. Washington Luis B. Lopes – NTE Belém. Alguns destes trabalhos já produzidos estão disponíveis no blog do NTE Belém http://ntebelempa.blogspot.com/2009/10/resultados-educarede.html
Outro exemplo é o Projeto Aluno Repórter (http://alunoreporter.com.br/) desenvolvido por professores e alunos de Bragança, coordenado pelo NTE Bragantino (http://ntebragantino.wordpress.com/). Com o projeto os alunos aprendem técnicas da radiodifusão e participam de programas ao vivo na rádio educadora de Bragança.
Ainda temos as oficinas de inclusão digital do Projeto Escola de Portas Abertas, o projeto Aluno Argonauta (http://alunosargonautas.jimdo.com/), Aluno Integrado e os cursos de Formação de Professores dos NTEs etc.
São exemplos de iniciativas com uso das tecnologias, embasadas em propostas pedagógicas sólidas, com objetivos claros a serem atingidos e que promovem o diálogo entre educadores e alunos, ação conjunta de ambas as partes envolvidas em projetos de construção de conhecimentos e experimentação de cidadania.
Entretanto, nenhuma das iniciativas, reveladas até aqui, ocupou o tempo dos grandes noticiários da imprensa local, ao contrário, o olhar da grande mídia prefere sempre expor as mazelas da escola pública. O último grande exemplo foi o episódio protagonizado por três jovens de uma escola pública de Belém. É preciso questionar, por que o uso inteligente e produtivo das tecnologias não é notícia e o uso inadequado ou ingênuo vira um espetáculo midiático?
É preciso que nós educadores, continuemos nos apropriando cada vez mais de conhecimentos para a ampla utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis nos dias atuais, criando possibilidades de uso dessas tecnologias que aguce no aluno o interesse pela pesquisa dentro e fora da escola, desenvolvendo no educando, as capacidades de interpretação, síntese e criticidade, uma vez que, a escola é o espaço apropriado para ensinar como as pessoas devem se portar diante das tecnologias que fazem parte de seu cotidiano. Perguntamos: “será que esses estudantes envolvidos sabem, por exemplo, que a pessoa que tiver armazenado o vídeo em seu celular, pendrive ou computador poderá ser preso em flagrante acusado de pedofilia. Veja o que determina o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente:
Segundo o ECA quem produz, dirige, fotografa, filma, contracena com crianças ou adolescentes – menores de 18 anos – em cena de nudez ou sexo explicito está sujeito às sanções referentes à pornografia infantil. E ainda, quem publica e armazena o conteúdo pornográfico também é enquadrado na Lei 11.829. A pessoa pode ser presa em flagrante delito se for pega com o celular ou qualquer meio eletrônico em que a imagem esteja armazenada. A pena varia de um a quatro anos de detenção e multa.
Sustentamos a seguinte opinião: não é por causa do recente episódio ocorrido em uma de nossas escolas que se deve proibir o uso do celular ou de qualquer outra tecnologia na escola. Concordamos com Sérgio Amadeu, pesquisador brasileiro de comunicação mediada por computador e autor dos livros “Exclusão digital” e “A miséria na era da informação”, quando diz que não faz sentido proibir que estudantes tenham acesso a um meio de comunicação na escola que cada vez mais vai adquirir importância na sociedade. Ao contrário “se agente tem problemas do uso inadequado nas escolas, esse é um bom lugar para ensinar como as pessoas devem se portar com o celular”. Amadeu ressalta ainda que nenhuma tecnologia substitui a ética e nem a reflexão consciente do uso dessa tecnologia.
E assim, finalizamos com um apelo a todos os professores e escolas, que juntos pensemos em projetos de aplicação das TIC que apontem não só para encurtar espaços físicos, bem como integrar as pessoas em seu espaço urbano, e refletirmos no que diz Dr.Rogério da Costa em entrevista ao Educarede, realizada em março de 2009, que o importante não é apenas o tipo de projeto realizado, mas o esforço em estabelecer um novo paradigma para as tecnologias da comunicação: elas podem servir para que as pessoas façam um uso inteligente do espaço onde vivem que possam integrar seus hábitos e atitudes num coletivo inteligente, que pensa a favor do lugar em que vive. Quem sabe, um dia possamos ser alvo da mídia em um processo inverso ao que vemos hoje, em que muitas vezes, muitas de nossas escolas são alvos de uma mídia produzida de forma aligeirada, pouco convidativa à reflexão, que mais contribui para diminuir a auto-estima de alunos e professores e que decididamente não nos serve.
Texto: Jamille Galvão
Maria do Carmo Acácio
Marcelo Carvalho
Tânia Sanches

CONCURSO DE BLOG NTE BENEVIDES

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

HÁ ALGO DE PODRE NO REINO DA ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO

O ensino de Língua Portuguesa parou no tempo, não só no ensino público, como muitos logo associariam tal afirmativa, entrementes na sua completude (claro que devem existir ilhas de exceção como em toda boa regra). Como podemos afirmar isso? Que elementos dão suporte à tão contundente afirmação? Tem base empírica isso?
Como resposta aos questionamentos, digo apenas que não sei, pois busco ser como um filósofo antigo, analfabeto, não sabia ler nem escrever, mas sabia questionar como ninguém, e com seus questionamentos destruir e criar verdades. Não viso aqui o labor do empirismo científico, dessa explicação tão fundamentada, viso apenas à reflexão.
Alguns dados podem nos dar provas do que afirmo (não científicas).
Se a escola brasileira ainda ensina como conceito de substantivo que é a palavra que dá nome aos seres, como esperar que a criança brasileira saiba o que é um substantivo? Esse exemplo simples nos mostra o quanto o ensino da gramática ainda está preso a suas origens clássicas, mais precisamente na Grécia, poupemos Varrão e os latinos, onde iniciou-se o estudo da gramática. Como os primeiros a pensá-la eram filósofos, em seus conceitos predominavam explicações de cunho semântico, esses conceitos geraram questões filosóficas, não certezas lingüísticas. Por exemplo: no sintagma “o nada” a palavra “nada” é sem dúvida um substantivo, no entanto não é um ser, é antes um não ser, uma ausência de ser, apesar de que alguns defendam que o “nada” é um ser. Perceba, a questão deixou de ser do escopo do estudo de língua e passou a ser do escopo da Filosofia.
Na minha ignorância, percebo que até hoje no Brasil se ensina gramática assim, como os gregos a inventaram. Nessa forma de ensinar, há predominância do uso da semântica como base das explicações conceituais. O critério semântico é bom, no entanto é muito perigoso e traiçoeiro, nos leva facilmente ao erro é um digno canto da sereia.

DAREI EXEMPLIFICAÇÃO SOBRE ESSE CANTO DA SEREIA NO PRÓXIMO MÊS, SE O LEITOR QUISER CONHECÊ-LA ANTES ... PELO E-MAIL sheilaruda@yahoo.com.br

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ANTÔNIO LEMOS

A Escola Estadual de Ensino Médio Antônio Lemos, localizada no município de Santa Izabel do Pará, iniciou a sua história em treze de agosto de hum mil oitocentos e noventa e três, como ORFANATO.
A escola tem como filosofia, proporcionar aos discentes desta Instituição de Ensino, a formação de cidadãos críticos e construtores de uma sociedade que visa a liberação do homem, dando ênfase à doutrina cristã, baseando-se na solidariedade e no amor ao próximo, na qual se estrutura a Congregação das Filhas de Sant'Ana.
O colégio possui uma clientela de hum mil quinhentos e sessenta alunos distribuídos em três turnos (manhã, tarde, noite), incluindo jovens da sede do Município e circunvizinhos.
As atividades da Escola são realizadas com empenho e responsabilidade pela comunidade educativa. As ações da comunidade escolar são de cunhos: social, cultural, reliioso e educacional.
No âmbito social a escola desenvolve a mais de dez anos o Projeto denominado CEAL EM AÇÃO, cujo objetivo principal é executar uma ação social em uma escola da rede Municipal de Ensino, a qual é escolhida pelos participantes de acordo com o grau de necessidade daquela comunidade. As ações promovidas são: lazer, hábitos de higiene bucal e corporal, primeiros socorros, corte de cabelo, verificação de pressão arterial, teste de glicemia, teatro e palestras sócio-educativas.
As atividades culturais e educacionais são realizadas de acordo com as datas comemorativas e planejadas em encontros pedagógicos para serem desenvolvidas ao longo do período letivo, conforme pré-estabelecidas no Projeto Pedagógico da Escola, abordando temas em evidência no contexto social, tais como: drogas, prostituição, violência, gravidez na adolescência. Dentre outras atividades são implementadas oficinas pedagóicas, apresentações de grupos teatrais, danças, filmes, etc., no que tange o folclore, a região norte mais especificamente o Estado do Pará é rico em tradições, costumes, lendas, crenças e culinária, no que se pode apreciar: as danças folclóricas (carimbó, siriá, quadrilhas, boi bumbá, dança do boto, rodada de capoeira, etc.)
Não podendo esquecer a tradicional Festa Junina nas quais se pode comemorar Santo Antônio (Festa do Padroeiro da Escola: Missa Festiva com distribuição de Pães), São João e São Pedro.
A Escola além das atividades citadas, também realiza anualmente o Projeto da tradicional BANDA FANFARRA, a qual já conquistou vários prêmios locais e nacionais. Em 2009 há uma mobilização para que os alunos participantes da banda possam desenvolver suas aptidões musicais proporcionando maior disciplina, desenvolvimento intelectual, social e pessoal.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Blog do CEAL

Para todos aqueles que fazem parte deste universo de ideias chamado Colégio Antônio Lemos, localizado em Santa Izabel do Pará.

Juntem-se a nós.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!